Descrição

           Os primeiros veículos blindados incorporados no Corpo de Fuzileiros Navais – CFN foram os Engesa EE-11 M1 Urutu, em 1973, desenvolvidos praticamente em uma parceria daquela empresa privada com a Marinha do Brasil, para o transporte de tropas, num total de cinco unidades.

            A partir dessa experiência, percebeu-se a necessidade de se ter veículos blindados não sobre rodas, mas sim sobre lagartas, acabando por adquirir dos Estados Unidos viaturas M-113, em 1974.

            Em 1980, foi criada a Companhia de Carros de Combate – CiaCC – com aquisição de seis viaturas blindadas de reconhecimento sobre rodas EE-9 Cascavel, armadas com canhão de 90mm, de fabricação nacional, sendo criada a Companhia de Carros de Combate no Batalhão de Comando da Divisão Anfíbia.

            Em 1991, houve a aquisição de diversos blindados modelos AAV-7A1 e LVTP-7A1, para transporte de pessoal e de socorro, sendo denominados de Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), havendo uma nova compra em 2017 agora no padrão Reliability, Availability, Maintainability/Rebuild to Standard (RAM/RS).

            No dia 2 de fevereiro de 2001, o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil recebeu dezoito caça-tanques SK-105 A2S Kürassier e um na versão socorro Greif, adquiridos na Áustria.

Foram também pioneiros ao cederem seus meios blindados a partir de 2010 para as Forças de Segurança da cidade do Rio de Janeiro, onde executaram com brilhantismo operações de Garantia da Lei e da Ordem – GLO.

            Em 22 de outubro de 2002, foi criado o Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais – BtlBldFuzNav, que incorporou, em 2008, as quatro primeiras Viatura Blindada Especial Sobre Rodas (VtrBldEsp SR) Piranha IIIC 8×8.

            Sua mais recente aquisição foi a compra de 12 veículos blindados 4×4 Oshkosh JLTV – Joint Light Tactical Vehicle – dos quais 8 foram recebidos em 2023, e os demais chegam ao país em 2024.

            O Corpo de Fuzileiros Navais – CFN, mesmo sendo uma força pequena, participou de vários momentos históricos junto aos fabricantes nacionais e continua fazendo história, nas compras atuais de novos equipamentos modernos para o uso na força.